Arte e filosofia como inclusão social

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Vamos trabalhar a Arte e a Filosofia como instrumento de inclusão social através de descrições de imagens com o intuito de facilitar a visualização mental de pessoas que são privadas da visão.

9/17/2010

Lasar Segall

Lasar Segall (1891 - 1957) nasceu na comunidade judaica de Vilna, Lituânia, tendo mudado para o Brasil em 1923 e posteriormente adquirido cidadania brasileira, durante sua carreira, seu estilo sofreu várias influências, mas alguns temas recorrentes em sua obra já aparecem desde as primeiras produções, como o universo judaico, a perseguição aos povos (em especial os judeus) e a ênfase na figura humana. Em seus primeiros trabalhos podem ser notadas inspirações cubistas e impressionistas.
Entretanto, em 1910, tendo se mudado para Dresden, onde viveu até 1921, absorve a forte influência expressionista da cidade que havia sido berço do grupo Die Brücke (a Ponte), adotando a deformação e a síntese em suas pinturas. Durante esse período em Dresden, a Alemanha passa por grave crise e forte agitação social e artística. Segall toma parte na mobilização do país, priorizando em suas representações as figuras desprivilegiadas socialmente. Trata-se de uma geração expressionista mais desesperançada pela realidade social que aquela que dá origem ao movimento. As figuras humanas são perdidas, especialmente deformadas nos pés, mãos e cabeças. “Auto Retrato II“, de 1919, com forte influência das máscaras africanas, é ilustrativo dessa fase. Cabe ressaltar que o expressionismo de Segall é considerado um expressionismo “construído“, uma vez que a deformação nunca foi levada às últimas conseqüências e há uma inclinação para a busca de ordem. Os desenhos - que limitam as cores - ainda são de grande importância para Segall (após chegar ao Brasil, sua pintura vai progressivamente dando menor ênfase ao desenho e privilegiando mais as cores).


Fonte: http://www.coladaweb.com/artes/lasar-segall

Bananal por Lasar Segall

  • Segall exagerava a boca

  • Gostava de usar a folha da bananeira
Postado por Caio Kikuchi

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