Entretanto, em 1910, tendo se mudado para Dresden, onde viveu até 1921, absorve a forte influência expressionista da cidade que havia sido berço do grupo Die Brücke (a Ponte), adotando a deformação e a síntese em suas pinturas. Durante esse período em Dresden, a Alemanha passa por grave crise e forte agitação social e artística. Segall toma parte na mobilização do país, priorizando em suas representações as figuras desprivilegiadas socialmente. Trata-se de uma geração expressionista mais desesperançada pela realidade social que aquela que dá origem ao movimento. As figuras humanas são perdidas, especialmente deformadas nos pés, mãos e cabeças. “Auto Retrato II“, de 1919, com forte influência das máscaras africanas, é ilustrativo dessa fase. Cabe ressaltar que o expressionismo de Segall é considerado um expressionismo “construído“, uma vez que a deformação nunca foi levada às últimas conseqüências e há uma inclinação para a busca de ordem. Os desenhos - que limitam as cores - ainda são de grande importância para Segall (após chegar ao Brasil, sua pintura vai progressivamente dando menor ênfase ao desenho e privilegiando mais as cores).
Fonte: http://www.coladaweb.com/artes/lasar-segall
Bananal por Lasar Segall
Segall exagerava a boca
Gostava de usar a folha da bananeira
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