Arte e filosofia como inclusão social

Bem Vindo ao Blog!

Vamos trabalhar a Arte e a Filosofia como instrumento de inclusão social através de descrições de imagens com o intuito de facilitar a visualização mental de pessoas que são privadas da visão.

9/30/2010

Série chocolate Vik muniz

                                                                Série chocolate Polock

Análise: É uma imagem feita de chocolate que representa um artista que deve ter tido alguma importância na vida de Vik muniz por isso foi retratado com tanto apreço, e pode tambêm se dizer que é uma imagem muito saborosa.
                                                                
                                                       Por: Vik muniz         

Pensamentos - Locke

•  Ênfase na racionalidade e negação das idéias inatas: tudo provém da experiência sensível

O conhecimento resulta da ação da reflexão sobre a experiência

•  Diversas obras: Ensaios sobre as Leis da Natureza (1660), Carta sobre a Tolerância (1689), Dois Tratados sobre Governo Civil (1690), Ensaio sobre o Entendimento Humano (1690)
• Dois Tratados sobre Governo Civil
•  Segundo Tratado: discute a natureza e os limites da autoridade política

• Primeiro Tratado: refuta as idéias de Robert Filmer (O Patriarca) sobre o direito divino dos reis: esta idéia implicaria igualar os tiranos aos príncipes legítimos

Postado por João Marcos e Caio Kikuchi
 David Hume: Não há nada mais livre do que a imaginação humana; embora não possa ultrapassar o stock primitivo de ideias fornecidas pelos sentidos externos e internos, ela tem poder ilimitado para misturar...
   
   Eu acho que o pensamento de David é correto e bem colocado,sua idéas são boa e se levadas no cotidiano viveriamos melhor.


Caio Godoy.
John Locke (Wringtown, 29 de agosto de 1632Harlow, 28 de outubro de 1704) foi um filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, sendo considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social.
Locke rejeitava a doutrina das ideias inatas e afirmava que todas as nossas ideias tinham origem no que era percebido pelos sentidos. Escreveu o Ensaio acerca do Entendimento Humano, onde desenvolve sua teoria sobre a origem e a natureza de nossos conhecimentos.
Dedicou-se também à filosofia política. No Primeiro tratado sobre o governo civil, critica a tradição que afirmava o direito divino dos reis, declarando que a vida política é uma invenção humana, completamente independente das questões divinas. No Segundo tratado sobre o governo civil, expõe sua teoria do Estado liberal e a propriedade privada.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Locke

Por: luiz felipe e victor abdala

Vik Muniz

Essa obra de Vick Muniz retrata um casal jovem se beijando, e o que é mais interessante é que sua  composição é feita de sucata. Nos cabelos dos personagens são usados vários objetos, como cadeiras, peneus, girassóis, galões, entre outros. Com isso, o artista teve a intenção de criticar a postura do cidadão em jogar lixo nas ruas e tambem do consumismo. Essa obra esta sendo usada na abertura da novela Passione, retratando assim, o tema da novela.

Postado por: Luisa, Laura, Maria Paula, Fernanda, Jéssica e Maria Clara.

Fonte: http://cleniomagalhaes.blogspot.com/2010/06/o-fantastico-trabalho-de-vik-muniz-em.html
Pele feito com varios materias peguenos materias

Por: Victor Ablda, Leonardo e Vinicius

Christo


Outros projetos extraordinários foram a megainstalação "The Gates" no Central Park de Nova York, em 2005, com 7.500 "portais" com panos de cor laranja; os três mil guarda-sóis armados na Califórnia e no Japão, ou as ilhas inteiras circundadas na Flórida com um plástico rosa flutuante.


Postado por: Sabryna Murali e Julia Wanick

Vik Muniz



A imagem mostra um menino negro, com tranças no cabelo, usando uma blusa com gorro. Esse menino foi feito de açucar sobre um papel preto pelo Artista Vik Muniz

Fonte: http://agenciacis.com.br/blog/pesquisa/arte-e-midia-vik-muniz-na-tv/

Por: Luiz Felipe, João Marcos e Felipe

A ponte de christo

                                                   A ponte

Análise:  Christo queria representar a ponte como uma forma de ligação entre pessoas e juntar com seu pensamento ocultista, param dar talvez a idéia da interação secreta entre algumas pessoas.

                                                                Por: Christo.               
 
A imagem de Christo The shallow Brigade é muito encantadora pois é nada mais nada menos que um prédio coberto por um tecido branco,o prédio foi inteiro embrulhado como se fosse um presente ,cheio de cordas pois o prédio é grande.
  A imagem me passa sensação de loucura de algo extraordinário.

Caio Godoy,Pedro Henrique
É uma imagem de várias árvores embrulhadas, e uma está em destaque, por causa do sol que esta a iluminando.
Esta imagem provoca uma sensação de que estão matando a árvore.

Por: Leonardo, Victor Abdala, Vinicius Barcelos

Na imagem podemos ver três divas do cinema norte - americano com suas imagens eternizadas em cristais cintilantes.
Pode-se indentificar duas delas, são Elizabeth Taylor e Monica Vitti.

Analisando filosoficamente a imagem, podemos indentificar um olhar que representa sensualidade das belas mulheres que neste apresentam.

Opiniões

É uma bela obra que apresenta um material de excelentissíma qualidade. Representa grandes símbolos femininos da época.

O diamante mostra o poder dessas mulheres norte - americanas.

É  de imenso valor uma bela obra significante, que representam três belíssimas mulheres.

Postado por Patrick, Thiago, Bruno Viana e Caio Kikuchi.

A imagem do Che guevara feita com feijões é muito detalhada ao contrario do que pensam a imagem é perfeita,tem boca nariz e olhos identicos a imagem real,a imagem é feita com caldo de feijão mas o cabelo e boné são feitos com calda e feijões inteiros.
   A imagem me passa uma mensagem de perfeição,de muita dedicação ao trabalho feito.

Caio Godoy,Pedro Henrique.

Vik Muniz

Essa imagem de Vik Muniz é a representação do Che Guevara com o feijão e geleia.

"Não me esperem para colheita. Estarei sempre semeando"

Che Guevara.

Por Julia Wanick e Sabryna Murali

Christo



A imagem mostra no fundo uma cidade e algumas árvores,e no foco,um homem coberto por um grande pano vermelho,parecendo uma múmia,usando os óculos por cima do pano vermelho,a imagem passa uma mensagem de sofrimento,tortura e dor.

Fonte: http://davisw.wordpress.com/2009/12/23/christo-the-reason-for-the-season/

Por:Luis Felipe,Felipe e João Marcos

9/19/2010

Semana de 22 - Música.

Convidado por Graça Aranha, Villa-Lobos aceita participar dos três espetáculos da "Semana", apresentando, dentre outras obras, as ‘Danças características africanas’. Em número de três – ‘Farrapós’, ‘Kankukus’ e ‘Kankikis’ –, foram originalmente compostas para piano solo, entre 1914 e 1915, e receberam de Villa-Lobos o subtítulo "Danças dos Índios Mestiços do Brasil". O compositor diz ter se inspirado em temas dos índios Caripunas, do Estado do Mato Grosso, cuja raça seria formada do cruzamento com negros. É a partir das "Danças" que começa a delinear-se a linguagem villa-lobiana, que viria a se consolidar nos anos 20 com suas viagens à Europa. Durante a Semana de Arte Moderna, as "Danças Características Africanas" foram apresentadas para octeto (flauta, clarinete, piano e quinteto de cordas), numa transcrição do próprio Villa-Lobos.


Por Julia Wanick
                                                                                                                                                          

9/17/2010

Lasar Segall

Lasar Segall (1891 - 1957) nasceu na comunidade judaica de Vilna, Lituânia, tendo mudado para o Brasil em 1923 e posteriormente adquirido cidadania brasileira, durante sua carreira, seu estilo sofreu várias influências, mas alguns temas recorrentes em sua obra já aparecem desde as primeiras produções, como o universo judaico, a perseguição aos povos (em especial os judeus) e a ênfase na figura humana. Em seus primeiros trabalhos podem ser notadas inspirações cubistas e impressionistas.
Entretanto, em 1910, tendo se mudado para Dresden, onde viveu até 1921, absorve a forte influência expressionista da cidade que havia sido berço do grupo Die Brücke (a Ponte), adotando a deformação e a síntese em suas pinturas. Durante esse período em Dresden, a Alemanha passa por grave crise e forte agitação social e artística. Segall toma parte na mobilização do país, priorizando em suas representações as figuras desprivilegiadas socialmente. Trata-se de uma geração expressionista mais desesperançada pela realidade social que aquela que dá origem ao movimento. As figuras humanas são perdidas, especialmente deformadas nos pés, mãos e cabeças. “Auto Retrato II“, de 1919, com forte influência das máscaras africanas, é ilustrativo dessa fase. Cabe ressaltar que o expressionismo de Segall é considerado um expressionismo “construído“, uma vez que a deformação nunca foi levada às últimas conseqüências e há uma inclinação para a busca de ordem. Os desenhos - que limitam as cores - ainda são de grande importância para Segall (após chegar ao Brasil, sua pintura vai progressivamente dando menor ênfase ao desenho e privilegiando mais as cores).


Fonte: http://www.coladaweb.com/artes/lasar-segall

Bananal por Lasar Segall

  • Segall exagerava a boca

  • Gostava de usar a folha da bananeira
Postado por Caio Kikuchi

9/16/2010

Tarsila do Amaral

Tarsila do Amaral

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh8HfFwgmGSobFFBVbio4sNcoxizAUtut_63PXUj3ndcnmqrTh8EYCt3lmzkqvWgcnc0E0XvDQOP4WChBzUB0jz7BHUwnSNvzKiuCs6LbZhIHLuRdrDc1n3rnX5tNoA8tRoHI22beVGWI/s1600-r/urutu-tarsila-do-amaral.jpg

Heitor Villa Lobos


http://www.jornaljovem.com.br/edicao5/img/arte_panfletoderecitaldoVillaLobos.jpg

Vídeo Heitor Villa Lobos ''Trenzinho Caipira''



Postado por Gabriel Ângelo

Heitor Villa Lobos

Heitor Villa Lobos
Filho de Noêmia Monteiro Villa-Lobos e Raul Villa-Lobos, foi desde cedo incentivado aos estudos, pois sua mãe queria vê-lo médico. No entanto, Raul Villa-Lobos, pai do compositor, funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador, deu-lhe instrução musical e adaptou uma viola para que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos de violoncelo. Aos 12 anos, órfão de pai, Villa-Lobos passou a tocar violoncelo em teatros, cafés e bailes; paralelamente, interessou-se pela intensa musicalidade dos "chorões", representantes da melhor música popular do Rio de Janeiro, e, neste contexto, desenvolveu-se também no violão. De temperamento inquieto, empreendeu desde cedo escapadas pelo interior do Brasil, primeiras etapas de um processo de absorção de todo o universo musical brasileiro. Em 1913 Villa-Lobos casou-se com a pianista Lucília Guimarães, indo viver no Rio de Janeiro.Curiosidade: Dado Vila-Lobos do Legião Urbana é sobrinho-neto de Heitor Vila-Lobos. Heitor Villa-Lobos teve como início de sua carreira a cidade de Paranaguá - Paraná, até hoje no Clube Literário estão marcados na parede datas de concertos do músico. Muitos tem conhecimento que Villa-Lobos fez seu primeiro concerto no Rio de Janeiro, quando na realidade este primeiro fez em Paranaguá, sete anos antes da data afirmada por historiadores. O músico foi embora da cidade por ter se enamorado com a filha de um comerciante da época, que não gostou nada do romance, e também pelo convite de músicos do Rio de Janeiro para ele tocar em um teatro do estado, mas lembrando que foi em Paranaguá que Heitor Villa-Lobos começou sua carreira como compositor e maestro, tendo suas primeiras canções compostas na cidade.
Em 1922 Villa-Lobos participa da Semana da Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo. No ano seguinte embarca para Europa, regressando ao Brasil em 1924. Viaja novamente para a Europa em 1927, financiado pelo milionário carioca Arnaldo Guinle. Desta segunda viagem retorna em 1930, quando realiza turnê por sessenta e seis cidades. Realiza também nesse ano a " Cruzada do Canto Orfeônico" no Rio de Janeiro.  Seu casamento com Lucília termina na década de 1930. Depois de operar-se de câncer em 1948, casa-se com Arminda Neves d'Almeida a Mindinha, uma ex-aluna, que depois de sua morte se encarrega da divulgação de uma obra monumental. O impacto internacional dessa obra fez-se sentir especialmente na França e EUA, como se verifica pelo editorial que o The New York Times dedicou-lhe no dia seguinte a sua morte. Villa-Lobos nunca teve filhos.

9/15/2010

Lasar Segall

Artista completo, Lasar Segall experimentou todas as formas de expressão de sua época. Pintor, desenhista, gravador e escultor, foi um mestre do Expressionismo e um dos introdutores do Modernismo no Brasil, vindo a ser um símbolo para toda uma geração.Nascido em Vilna, capital da Lituânia, na época sob o domínio do Império russo, foi discípulo de Antokolski, um dos mais importantes escultores russos do século XIX. Com 15 anos, porém, instala-se em Berlim e freqüenta a rigorosa Academia Imperial de Belas Artes de Berlim, de onde seria afastado em 1909 por expor na Freie Sezession ( Secessão Livre ), onde ganhou o prêmio Max Lieberman em um período no qual sua obra esteve fortemente influenciada pelo impressionismo.
A partir daí se transfere para Dresden, onde passa a freqüentar a Academia de Belas Artes como aluno-mestre, desfrutando de total liberdade de criação. É também aí que acontece sua primeira exposição individual.
Em 1913, Segall vem pela primeira vez ao Brasil, expondo em São Paulo e Campinas, onde percebe-se já em sua obra uma forte influência do expressionismo do grupo Die Brücke( A Ponte), de Dresden. No ano seguinte Segall seria internado em um campo de concentração, experiência que iria representar mais tarde em suas obras inspiradas pela Segunda Guerra.
No início dos anos 20 Lasar Segall instala-se definitivamente no Brasil, naturalizando-se depois de casar com Jenny Klabin, em 1925. A partir daí passa a ser uma das peças centrais do Modernismo, atuando como um contraponto alemão às influências francesas. E neste período que começam a surgir temas brasileiros em sua obra, e as formas passam a ganhar contornos menos angulosos e tensos - mas sem perder a característica expressionista. Mário de Andrade chamou este período de 'fase da contemplação'. As personagens são agora mulatas, negros, marinheiros e prostitutas. Tem grande atuação sob a vida cultural paulista neste momento, fundando a Sociedade Paulista de Arte Moderna ( SPAM ), em 1932. Era amigo e conselheiro de algumas das figuras mais importantes do Modernismo, como Mario de Andrade, Geraldo Ferraz e Gregori Warchavchik - que projetou a casa onde Segall viveu até sua morte. Além disso, passa a dar aulas e irá influenciar toda uma geração de gravadores brasileiros.
Com a aproximação da Guerra, porém, seu trabalho retorna aos temas trágicos. Lasar Segall dizia que a obra devia ser despida de requintes estilísticos se quisesse expressar o sofrimento humano de maneira profunda, e é isso que podemos ver nas séries como Navio de Emigrantes e Pogrom.
No final de sua vida volta aos temas brasileiros, pintando as séries 'Erradias' e 'Florestas'. Em 1951 tem lugar uma grande retrospectiva no MASP, seguida de salas especiais nas I e III Bienais de São Paulo e uma sala póstuma na IV, que foram as primeiras de uma série de exposições que resultariam, mais tarde, na criação do Museu Lasar Segall, instalado na casa em que viveu, no bairro da Vila Mariana.


Fonte: http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo2/modernismo/artistas/segall/index.htm


Menino com Lagartixas   
Nessa obra há folhas e pé de bananeiras em todo o fundo, mais na frente no canto direito tem um menino negro (duas características que Lasar usava muito em suas obras) segurando uma lagartixa e a outra logo atrás.




 Luisa A. Martins

Tarsila do Amaral




Tarsila do Amaral (Capivari SP 1886 - São Paulo SP 1973). Pintora e desenhista. Faz escultura com William Zadig (1884-1952) e Mantovani em 1916 na capital paulista. No ano seguinte estuda pintura e desenho com Pedro Alexandrino (1856-1942). Tem aulas com o pintor Georg Elpons (1865-1939). Viaja em 1920 para Paris, estuda na Académie Julien e com Emile Renard (1850-1930). Em 1922, em São Paulo, forma o Grupo dos Cinco, com Anita Malfatti (1889-1964), Mário de Andrade (1893-1945), Menotti del Picchia (1892-1988) e Oswald de Andrade (1890-1954). Em 1923, em Paris, estuda com André Lhote (1885-1962), Fernand Léger (1881-1955) e Albert Gleizes (1881-1953). No ano seguinte acompanha o poeta Blaise Cendrars (1887-1961), com Oswald de Andrade, Olívia Penteado, Mário de Andrade e outros, em viagem às cidades históricas de Minas Gerais. Realiza uma série de trabalhos baseados em esboços feitos durante a viagem. Nesse período, inicia a chamada fase pau-brasil. Em 1925 ilustra o livro de poemas Pau-Brasil, de Oswald de Andrade, publicado em Paris. Em 1928, pinta Abaporu, tela que inspira o movimento antropofágico, desencadeado por Oswald de Andrade e Raul Bopp (1898-1984). Em 1933, após viagem à União Soviética, inicia uma fase voltada para temas sociais com as obras Operários e 2ª Classe. Em 1936 colabora no Diário de S. Paulo. Entre 1940 e 1944 cria ilustrações para a série Os Mestres do Pensamento, dirigida por José Perez. Realiza, em 1945, uma série de gravuras para o livro Poesias Reunidas de O. Andrade, a pedido do autor. A convite da Comissão do 4º Centenário de São Paulo, faz em 1954 o painel Procissão do Santíssimo.


Características de suas obras

- Uso de cores vivas
- Influência do cubismo (uso de formas geométricas)
- Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil
- Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica)

Principais obras de Tarsila do Amaral
- Operários (1933)
- Abaporu (1928)

Tarsila do Amaral

Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista. Nasceu na cidade de Capivari (interior de São Paulo), em 1 de setembro de 1886.

Na adolescência, Tarsila estudou no Colégio Sion, localizado na cidade de São Paulo, porém, completou os estudos numa escola de Barcelona (Espanha). Desde jovem, Tarsila demonstrou muito interesse pelas artes plásticas. Aos 16 anos, pintou seu primeiro quadro, intitulado Sagrado Coração de Jesus.

Em 1906, casou-se pela primeira vez com André Teixeira Pinto e com ele teve sua única filha, Dulce. Após se separar, começa a estudar escultura.

Somente aos 31 anos começou a aprender as técnicas de pintura com Pedro Alexandrino Borges (pintor, professor e decorador).
Em 1920, foi estudar na Academia Julian (escola particular de artes plásticas) na cidade de Paris. Em 1922, participou do Salão Oficial dos Artistas da França, utilizando em suas obras as técnicas do cubismo.

Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos Cinco", junto com Anita Malfatti, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna de 1922.

Em 1923, retornou para a Europa e teve contatos com vários artistas e escritores ligados ao movimento modernista europeu. Entre as décadas de 1920 e 1930, pintou suas obras de maior importância e que fizeram grande sucesso no mundo das artes. Entre as obras desta fase, podemos citar as mais conhecidas: Abaporu (1928) e Operários (1933).

No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas desta fase, Tarsila defendia que os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte européia, porém deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus.No ano de 1926, Tarsila casou-se com Oswald de Andrade, separando-se em 1930.

Entre os anos de 1936 e 1952, Tarsila trabalhou como colunista nos Diários Associados (grupo de mídia que envolvia jornais, rádios, revistas).

Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de janeiro de 1973. A grandiosidade e importância de seu conjunto artístico a tornou uma das grandes figuras artísticas brasileiras de todos os tempos.

Fonte:        http://www.suapesquisa.com/biografias/tarsila_amaral.htm


Operários - Tarsila do Amaral

*  A imagem retrata vários e diferentes rostos de brasileiros, operários.
*  Atrás dos rostos, existem chaminés de fabricas, assim Tarsila fazia uma crítica a excessiva carga horária de trabalho.  

Postado por Laura Moraes

Cândido Portinari por Felipe

Filho de imigrantes italianos, Cândido Portinari nasceu no dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda nas proximidades de Brodósqui, interior de São Paulo. Com a vocação artística florescendo logo na infância, Portinari teve uma educação deficiente, não completando sequer o ensino primário. Aos 14 anos de idade, uma trupe de pintores e escultores italianos que atuava na restauração de igrejas passa pela região de Brodósqui e recruta Portinari como ajudante. Seria o primeiro grande indício do talento do pintor brasileiro.
Aos 15 anos, já decidido a aprimorar seus dons, Portinari deixa São Paulo e parte para o Rio de Janeiro para estudar na Escola Nacional de Belas Artes. Durante seus estudos na ENBA, Portinari começa a se destacar e chamar a atenção tanto de professores quanto da própria imprensa. Tanto que aos 20 anos já participa de diversas exposições, ganhando elogios em artigos de vários jornais. Mesmo com toda essa badalação, começa a despertar no artista o interesse por um movimento artístico até então considerado marginal: o modernismo. Um dos principais prêmios almejados por Portinari era a medalha de ouro do Salão da ENBA. Nos anos de 1926 e 1927, o pintor conseguiu destaque, mas não venceu. Anos depois, Portinari chegou a afirmar que suas telas com elementos modernistas escandalizaram os juízes do concurso. Em 1928 Portinari deliberadamente prepara uma tela com elementos acadêmicos tradicionais e finalmente ganha a medalha de ouro e uma viagem para a Europa.
Os dois anos que passou vivendo em Paris foram decisivos no estilo que consagraria Portinari. Lá ele teve contato com outros artistas como Van Dongen e Othon Friesz, além de conhecer Maria Martinelli, uma uruguaia de 19 anos com quem o artista passaria o resto de sua vida. A distância de Portinari de suas raízes acabou aproximando o artista do Brasil, e despertou nele um interesse social muito mais profundo.
Em 1946 Portinari volta ao Brasil renovado. Muda completamente a estética de sua obra, valorizando mais cores e a idéia das pinturas. Ele quebra o compromisso volumétrico e abandona a tridimensionalidade de suas obras. Aos poucos o artista deixa de lado as telas pintadas a óleo e começa a se dedicar a murais e afrescos. Ganhando nova notoriedade entre a imprensa, Portinari expõe três telas no Pavilhão Brasil da Feira Mundial em Nova Iorque de 1939. Os quadros chamam a atenção de Alfred Barr, diretor geral do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA).
A década de quarenta começa muito bem para Portinari. Alfred Barr compra a tela "Morro do Rio" e imediatamente a expõe no MoMA, ao lado de artistas consagrados mundialmente. O interesse geral pelo trabalho do artista brasileiro faz Barr preparar uma exposição individual para Portinari em plena Nova Iorque. Nessa época Portinari faz dois murais para a Biblioteca do Congresso em Washington. Ao visitar o MoMA, Portinari se impressiona com uma obra que mudaria seu estilo novamente: "Guernica" de Pablo Picasso.
No final da década de 40 Portinari se filia ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e concorre ao Senado em 1947, mas perde por uma pequena margem de votos. Desiludido com a derrota e também fugindo da caça aos comunistas que começava a crescer no Brasil, Portinari se muda com a família para o Uruguai. Mesmo longe de seu país, o artista continua com grande preocupação social em suas obras. Em 1951 uma anistia geral faz com que Portinari volte ao Brasil. No mesmo ano, a I Bienal de São Paulo expõe obras de Portinari com destaque em uma sala particular. Mas a década de 50 seria marcada por diversos problemas de saúde. Em 1954 Portinari apresentou uma grave intoxicação pelo chumbo presente nas tintas que usava. Desobedecendo a ordens médicas, Portinari continua pintando e viajando com freqüência para exposições nos EUA, Europa e Israel.
Em 1960 nasceu sua neta Denise, que passou a ocupar boa parte de seu tempo. Pintou muitos quadros com o retrato dela. Quando não estava com Denise, Portinari passava horas fitando o mar, sozinho. No ano seguinte escreveu um ensaio de oração para a neta.
No começo de 1962 a prefeitura de Milão convida Portinari para uma grande exposição com 200 telas. Trabalhando freneticamente, o envenenamento de Portinari começa a tomar proporções fatais. No dia seis de fevereiro do mesmo ano, Cândido Portinari morre envenenado pelas tintas que o consagraram.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ndido_Portinari

Lasar Segall por Bruno Viana



No ano de 1923, o pintor lituano Lasar Segall mudou-se para o Brasil. Já era um artista conhecido. Contudo, foi aqui que, segundo suas próprias palavras, sua arte conheceu o "milagre da luz e da cor".

De família judia, Lasar Segall desde cedo manifestou interesse pelo desenho. Iniciou seus estudos em 1905, quando entrou para a Academia de Desenho de Vilna, sua cidade natal. No ano seguinte, mudou-se para Berlim, passando a estudar na Academia Imperial de Berlim, durante cinco anos. Mudou-se, a seguir, para Dresden, estudando na Academia de Belas Artes.

No fim de 1912, Lasar Segall veio ao Brasil, encontrando-se com seus irmãos, que moravam aqui. Realizou suas primeiras exposições individuais em São Paulo e em Campinas, em 1913, mas regressou à Europa, casando-se, em 1918, com Margarete Quack.

Fundou, com um grupo de artistas, o movimento "Secessão de Dresden", em 1919, realizando, a seguir, diversas exposições na Europa.

Segall mudou-se para o Brasil em 1923, dedicando-se, além da pintura, às artes decorativas. Criou a decoração do Baile Futurista, no Automóvel Clube de São Paulo, e os murais para o Pavilhão de Arte Moderna de Olívia Guedes Penteado.

Já separado de sua primeira esposa, casou-se em 1925 com Jenny Klabin, com quem teve os filhos Maurício e Oscar. Nessa época, passou a viver com a família em Paris, onde se dedicou também à escultura. Suas obras nessa fase remetem à atmosfera familiar e de intimidade.

Em 1932, Segall retornou ao Brasil, instalando-se em São Paulo na casa projetada pelo arquiteto Gregori Warchavchik, seu cunhado. Essa casa abriga, atualmente, o Museu Lasar Segall.

Sua produção na década de 1930 incluiu uma série de paisagens de Campos do Jordão e retratos da pintora Luci Citti Ferreira. Em 1938, Segall realizou os figurinos para o balé "Sonho de uma Noite de Verão", encenado no Teatro Municipal de São Paulo.

Uma retrospectiva de sua obra no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, foi realizada em 1943. Nesse mesmo ano, foi publicado um álbum com textos de Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Jorge de Lima.

Em 1951, Segall realizou uma exposição no Museu de Arte de São Paulo. Três anos depois, criou os figurinos e cenários do balé "O Mandarim Maravilhoso".

O Museu Nacional de Arte Moderna preparou um grande retrospectiva de sua obra em 1957, em Paris. Lasar Segall morreu nesse mesmo ano, de problemas cardíacos, em sua casa, aos 66 anos.


 "Navio de Emigrantes" por Lasar Segall


·        A imagem consiste na visão de um deck de nível mais baixo de grande navio.

·        Há um grande número de pessoas concentradas ali, das quais muitas perecem estar doentes.

·        O mar aparenta estar bravio.

·        Essa imagem pode ter sido uma representação das imagens vistas por Segall durante sua viagem ao Brasil.




Cândido Portinari por Patrick

Filho de imigrantes italianos, Cândido Portinari nasceu no dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda nas proximidades de Brodósqui, interior de São Paulo. Com a vocação artística florescendo logo na infância, Portinari teve uma educação deficiente, não completando sequer o ensino primário. Aos 14 anos de idade, uma trupe de pintores e escultores italianos que atuava na restauração de igrejas passa pela região de Brodósqui e recruta Portinari como ajudante. Seria o primeiro grande indício do talento do pintor brasileiro.

Aos 15 anos, já decidido a aprimorar seus dons, Portinari deixa São Paulo e parte para o Rio de Janeiro para estudar na Escola Nacional de Belas Artes. Durante seus estudos na ENBA, Portinari começa a se destacar e chamar a atenção tanto de professores quanto da própria imprensa. Tanto que aos 20 anos já participa de diversas exposições, ganhando elogios em artigos de vários jornais. Mesmo com toda essa badalação, começa a despertar no artista o interesse por um movimento artístico até então considerado marginal: o modernismo. Um dos principais prêmios almejados por Portinari era a medalha de ouro do Salão da ENBA. Nos anos de 1926 e 1927, o pintor conseguiu destaque, mas não venceu. Anos depois, Portinari chegou a afirmar que suas telas com elementos modernistas escandalizaram os juízes do concurso. Em 1928 Portinari deliberadamente prepara uma tela com elementos acadêmicos tradicionais e finalmente ganha a medalha de ouro e uma viagem para a Europa.

Os dois anos que passou vivendo em Paris foram decisivos no estilo que consagraria Portinari. Lá ele teve contato com outros artistas como Van Dongen e Othon Friesz, além de conhecer Maria Martinelli, uma uruguaia de 19 anos com quem o artista passaria o resto de sua vida. A distância de Portinari de suas raízes acabou aproximando o artista do Brasil, e despertou nele um interesse social muito mais profundo.

Em 1946 Portinari volta ao Brasil renovado. Muda completamente a estética de sua obra, valorizando mais cores e a idéia das pinturas. Ele quebra o compromisso volumétrico e abandona a tridimensionalidade de suas obras. Aos poucos o artista deixa de lado as telas pintadas a óleo e começa a se dedicar a murais e afrescos. Ganhando nova notoriedade entre a imprensa, Portinari expõe três telas no Pavilhão Brasil da Feira Mundial em Nova Iorque de 1939. Os quadros chamam a atenção de Alfred Barr, diretor geral do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA).

A década de quarenta começa muito bem para Portinari. Alfred Barr compra a tela "Morro do Rio" e imediatamente a expõe no MoMA, ao lado de artistas consagrados mundialmente. O interesse geral pelo trabalho do artista brasileiro faz Barr preparar uma exposição individual para Portinari em plena Nova Iorque. Nessa época Portinari faz dois murais para a Biblioteca do Congresso em Washington. Ao visitar o MoMA, Portinari se impressiona com uma obra que mudaria seu estilo novamente: "Guernica" de Pablo Picasso.

No final da década de 40 Portinari se filia ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e concorre ao Senado em 1947, mas perde por uma pequena margem de votos. Desiludido com a derrota e também fugindo da caça aos comunistas que começava a crescer no Brasil, Portinari se muda com a família para o Uruguai. Mesmo longe de seu país, o artista continua com grande preocupação social em suas obras. Em 1951 uma anistia geral faz com que Portinari volte ao Brasil. No mesmo ano, a I Bienal de São Paulo expõe obras de Portinari com destaque em uma sala particular. Mas a década de 50 seria marcada por diversos problemas de saúde.

Em 1954 Portinari apresentou uma grave intoxicação pelo chumbo presente nas tintas que usava. Desobedecendo a ordens médicas, Portinari continua pintando e viajando com freqüência para exposições nos EUA, Europa e Israel.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ndido_Portinari 

Patrick

Tarsila do Amaral por Luiz Felipe

Tarsila participou ativamente da renovação da arte brasileira que se processou na década de 1920. Integrou-se ao movimento modernista e ligou-se com especial interesse à questão da brasilidade. Formou, com Anita Malfatti, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, com quem se casou em 1924, o chamado Grupo dos Cinco.

Tarsila do Amaral nasceu em Capivari SP em 1886. Estudou com Pedro Alexandrino, a partir de 1917, e depois com George Fischer Elphons, em São Paulo. Em Paris freqüentou a Académie Julien, sob a orientação de Émile Renard. Entrou em contato com Fernand Léger, cujo estilo a marcou sobremodo, André Lhote e Albert Gleisse, e estruturou sua personalidade artística a partir das influências cubistas. Em 1922 participou em Paris do Salão dos Artistas Franceses.

Retornando ao Brasil em 1924, percorreu as cidades históricas mineiras em companhia do escritor francês Blaise Cendrars. Deslumbrada com a decoração popular das casas dessas cidades, assimilou a tradição barroca brasileira às recém-adquiridas teorias e práticas cubistas e criou uma pintura que foi denominada Pau-Brasil. Essa pintura inspirou um movimento, variante brasileira do cubismo, e influenciou Portinari.

Tarsila esteve ainda representada na mostra Arte Moderna no Brasil (1957), na XXXII Bienal de Veneza (1964) e na mostra Arte da América Latina desde a Independência (1966). Tarsila morreu em São Paulo SP em 17 de janeiro de 1973.



 A imagem mostra um céu azul no fundo, um Sol bem amarelo.Mais a frente um cacto verde, ao lado um homem sentado com um pé gigante. Tarsila usa nesta imagem cores nacionalistas.


Luiz Felipe